Houve uma vez um homem que, depois de viver quase cem anos em estado de hibernação, voltou um dia a si. Ficou perturbado pelo assombro de tantas coisas insólitas que via e não podia compreender: Os carros, os aviões, os arranha-céus, o telefone, a televisão, os supermercados, os computadores etc. Caminhava atordoado e assustado pelas ruas, sem encontrar referência alguma para sua vida, sentindo-se um ramo desgalhado na árvore da vida. Quando via um cartaz que dizia: escola. Entrou ali, por fim, e pode reencontrar-se com o seu tempo. Praticamente tudo continuava igual: os mesmos conteúdos, a mesma pedagogia, a mesma organização das salas com o estrado e escrivaninha do professor, a lousa e as carteiras enfileiradas para impedir a comunicação entre os alunos e fomentar a aprendizagem centrada na memorização e no individualismo.
Nossas escolas se perderam no tempo e o esforço para se encontrar nessa nova era tem partido de poucos exemplos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário